Mc 16.15-20
“Vão por
todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura” ( Mc 16.15).
Uma das marcas do cristianismo é ser uma religião para o mundo todo. Alguém vai
dizer: “Ah, é uma multinacional!” Num certo sentido, sim. Mas, a fé cristã ou a
igreja é diferente de muitas empresas que hoje são conhecidas em todo o mundo.
É muito raro encontrar uma organização que, ao ser fundada, já tinha em vista o
mundo todo. Normalmente, ela surge, cresce em determinado lugar e, depois,
quando fica grande, os líderes dizem – ou pensam: “Acho que podemos nos
expandir para outros países…”
Alguém poderia dizer que, com a fé cristã, aconteceu mais ou menos o mesmo:
Jesus começou a pregar na terra de Israel e, depois, o cristianismo começou a
ser levado a outros lugares. Mas é bem mais correto dizer que, a partir do
momento em que havia algo a ser anunciado, porque a obra redentora de Jesus
estava concluída – com a morte e ressurreição dele -, o que se tinha em vista,
desde o princípio, na intenção e nas palavras de Jesus, foi a evangelização de
todo o mundo. Nada disso de dizer: “No início, só aqui na terra de Israel; no
futuro, talvez a gente vá para outros lugares também”. Nada disso! Logo de
saída, ao enviar os seus apóstolos, Jesus, ressuscitado dentre os mortos,
disse: “Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda a criatura” (Mc
16.15).
Alguém poderia dizer: “Bastante ambicioso esse Jesus! Logo de saída quis
conquistar o mundo”. Mas é possível – e preferível – fazer outra leitura: Como
Deus quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade (1Tm 2.4) e como
Jesus deu a sua vida em resgate por todos, nada mais natural do que levar esta
mensagem a todo o mundo. Nada mais natural do que anunciá-la também a você e
dizer: “Tenho uma boa notícia: Deus ama você! Existe vida – e vida abundante –
em Jesus”!
Vilson Scholz - Hora Luterana
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