segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A obediência que produz vida

Deuteronômio 8.1-10
“Tenham o cuidado de obedecer a todas as leis que hoje eu estou dando a vocês, para que vocês vivam e se tornem mais numerosos” (Dt 8.1).


A obediência é uma atitude admirável. Infelizmente, porém, custamos a entender o valor da obediência, passando por experiências amargas e difíceis. Quando se é jovem, a obediência é ainda mais difícil, pois se vive um período de novas experiências e descobertas, onde as regras e orientações não são bem-vindas.
Quando pensamos em obediência, é importante que as regras e orientações sejam bem explicadas, para que haja entendimento e maior disposição para segui-las. Normalmente as regras e orientações são instituídas a partir da experiência, e normalmente se estabelecem por serem as melhores práticas para conduzir os processos e ou a própria vida.
No início do capítulo 8 do livro de Deuteronômio, Deus orienta, através de seu servo Moisés, a que o seu povo de então seguisse suas orientações. Como consequência, teria vida, ou seja, seria bem sucedido, com uma vida feliz e abençoada. É importante destacar, porém, que nem sempre obediência é sinônimo imediato de felicidade e bênção. Quando Deus orienta à obediência, ele o faz porque sabe da amplitude e importância de suas orientações e do quanto elas são necessárias para que a vida humana seja bonita e prazerosa, evitando sofrimentos e dificuldades.
A partir da nossa experiência de vida, porém, sabemos que não é fácil seguir orientações, pelo que o próprio Deus, em Cristo Jesus, vem ao nosso encontro para nos ajudar. Ele nos torna humildes e receptivos ao perdão de Jesus. Ele nos faz amar e viver procurando seguir a sua lei. E sempre que erramos, ele nos perdoa por causa de Jesus.

Eltton Zielke - Hora Luterana

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Instalação do Pastor René Gehn e família

   Na noite de 23 de Novembro, a Congregação Emanuel teve a felicidade de receber o Pastor René Gehn e sua família, através da instalação oficializada pelos pastores do DIVARI e o Pastor Airton Schroeder, representando a Diretoria da IELB.





 Mensagem: "Dai-lhe vós mesmos"
 Momento das ofertas...



 Grupo responsável pelas belas músicas entoadas nos cultos...


    A comunidade do Bairro Jardim tem, a partir deste ano, a Congregação Bom Pastor reconhecida pela IELB.



 Representantes da diretoria da Emanuel...

 Leitura de passagens bíblicas escolhidas pelos pastores...












 Família pastoral...


 Benção...
 Primeira apresentação do Coral Emanuel depois de um recesso longo...
 Parabéns a regente Adriana!

 Mensagens de boas-vindas...



domingo, 16 de novembro de 2014

Crise da vida ou vida em crise

   
    As crises fazem parte da vida. Poderíamos falar da crise da adolescência, da crise da meia idade, da crise da velhice, da crise provocada pela morte de entes queridos, da crise de deixar o lar paterno, e de muitas outras crises. Podemos deixar que as crises nos dominem e acabamos terminando a vida em crise. Ou, com a ajuda de Deus, com o passar do tempo e com a ajuda de profissionais, podemos superar a crise. Jesus disse: “Quem ouve esse meus ensinamentos e lhes obedece é como um homem sábio que construiu a casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída sobre a rocha. – Quem ouve esse meus ensinamentos e não lhes obedece, é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu, e a sua destruição foi completa.” Chegue mais perto de Deus, e faça de Jesus Cristo a base sobre a qual vai edificar a sua vida. Desta forma as crises da vida poderão sacudir você, mas nunca o derrubarão.
Hora Luterana

domingo, 9 de novembro de 2014

Com alegria recebemos a família pastoral

   Desde o início de novembro temos o grande prazer de conviver com o Pastor René Gehn, sua esposa Adriana e os filhos Henrique e Manuela; que todos se sintam bem em nosso meio!
Salmos 119, 89-93

Ó SENHOR Deus, a tua palavra dura para sempre; ela é firme como o céu.
A tua fidelidade permanece em todas as gerações; tu colocaste a terra no seu lugar, e ela fica firme.
De acordo com as tuas ordens todas as coisas permanecem até hoje, pois tudo te obedece.
Se a tua lei não tivesse sido o motivo da minha alegria, eu já teria morrido de tanto sofrer.
Nunca esquecerei os teus ensinamentos, pois é por meio deles que tens conservado a minha vida.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A família cristã vive unida com Cristo


Texto: Colossenses 3.18-21
“Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer sempre ao seu pai e à sua mãe porque Deus gosta disso. Pais, não irritem os seus filhos, para que eles não fiquem desanimados” (Cl 3.20-21).
  
Nada como reunir a família em um domingo e confraternizar. Este é um costume de muitas famílias em nosso país. Viver em família é viver em comunhão. Infelizmente, nem todas as famílias conseguem conviver e muitas vezes preferem nem se encontrar para evitar confusões e brigas. Isso é triste e deixa as crianças com péssimos exemplos.
O apóstolo Paulo sabia da importância da família e de uma boa convivência na vida das pessoas. Por isso ele escreveu sua Carta aos Colossenses. No capítulo 3 ele dirige uma palavra especial a cada um dos integrantes da família dizendo que devem viver bem uns com os outros. Assim, ele fala às esposas para olharem com atenção e respeito os seus maridos. Aos maridos, Paulo fala que devem amar suas esposas e não serem grosseiros com elas. Depois Paulo fala aos filhos, dizendo que devem obedecer seu pai e mãe. A seguir o apóstolo lembra aos pais algo importante: “Não irritem os seus filhos, para que eles não fiquem desanimados”. No entanto, o apóstolo Paulo alerta que tais atitudes numa família somente acontecem se a família está unida na fé em Cristo. Esta união com Cristo e com o seu perdão traz salvação para todas as famílias, porque sem Jesus Cristo não é possível o perdão de Deus e nem o perdão entre os membros da nossa família.
A família cristã vive unida com Cristo através do estudo da Bíblia e das orações. Com isso as atitudes dos maridos, das esposas, dos pais e dos filhos serão uma demonstração da vida em comunhão com Cristo. Uma vida em comunhão com Cristo fará com que nossa família seja um verdadeiro “ninho de paz e de ternura”. Um lugar onde vamos querer estar e conviver porque nossos corações se sentirão bem e aconchegados na presença de nossos familiares. Que Deus abençoe as crianças e toda a nossa família.
Hora Luterana


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Brincando no Reino do Céu

“Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças” (Mt 19.14).


As pessoas tentavam levar crianças para que Jesus orasse e pusesse as mãos sobre elas. Os discípulos, achando aquilo inconveniente, talvez querendo “poupar” o Mestre de ser incomodado por simples crianças, repreenderam as pessoas. E Jesus, então, disse: “Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças” (Mt 19.14)
Jesus nos ensina muitas coisas neste episódio. Primeiro, ele nos mostra seu amor pelas crianças. Elas são criaturas suas: a vida que receberam vem de suas mãos. E ele quer abençoá-las. Em segundo lugar, Jesus nos ensina sobre o Reino do Céu.
O Reino do Céu não é um lugar para “gente grande”, ou melhor, para gente que se acha grande. O Reino do Céu é das pessoas que são como crianças: humildes a ponto de se deixar levar ao encontro de Jesus, que não se envergonham de estar sob a bênção e o cuidado de Deus, que são simples o suficiente para aceitarem que a dependência de Deus é motivo de alegria.
Muitas vezes nos recusamos a ser como crianças e tentamos viver como se a vida dependesse de nossos esforços e a salvação fosse construída, degrau a degrau, por nossos atos de bondade, da nossa ação “adulta”. Deus sabe que esse tipo de atitude “de gente grande” só leva ao desespero e nos afasta dele. Por isso, ao morrer por nós, Jesus nos oferece a “infância eterna”, uma vida de dependência e simplicidade, com alegria genuína de uma criança que está satisfeita e feliz por saber que é cuidada e amada.
Seja como uma criança e brinque eternamente no Parque do Senhor, o Reino do Céu.

 Fernando Henrique Huf - Hora Luterana

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Confiança que nunca traz desilusão

 “Eles te pediram ajuda e escaparam do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos” (Sl 22.5).

   A imensa ira de Deus pelos nossos pecados cai sobre Jesus quando ele é pendurado na cruz. Embora seu Pai o tenha abandonado, o autor do livro aos Hebreus nos lembra: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7). Jesus apega-se firmemente em seu Pai, confiando nele para o resgatar e libertar da morte e do inferno.

   Mas quando tudo o que vê é a ira de seu Pai, como ele pode continuar confiando? Ele lembra da experiência dos seus antepassados judeus. Repetidamente, por causa de seus pecados, eles passavam por grandes aflições e problemas. Então, em meio ao sofrimento, eles reconheciam seus pecados, voltavam-se para Deus e clamavam a ele. E, sempre de novo, Deus ouvia suas orações, tinha compaixão deles, perdoava e os resgatava fielmente. Eles confiavam na libertação de Deus e esta confiança não virava desilusão: Deus agia e os libertava.
   Embora Jesus não tenha cometido pecados, ele está em tormentos terríveis porque carrega todos os nossos pecados. Mas ele conhece seu Pai. Assim que o pagamento estiver completado, Jesus entregará seu espírito e Deus dará a ele descanso e paz em sua presença.

   Quando nós encaramos tempos de aflições e dores, podemos recorrer ao nosso Pai celestial por causa de Jesus. Assim, descansamos na certeza inabalável de que nossa confiança em nosso Pai celestial não será desiludida.
Hora Luterana

domingo, 7 de setembro de 2014

Corações derretidos


 “O meu coração é como cera derretida” (Sl 22.14).

O pecado endurece nosso coração, transformando-o em pedra. Nunca veremos isso tão claramente como no caso dos inimigos de Jesus que, com frieza e indiferença, o maltrataram, ridicularizaram, insultaram e atormentaram em sua agonia. Nós temos o mesmo coração duro e frio quando vemos nosso próximo sofrendo e passando necessidade e não sentimos nenhuma piedade, nenhuma preocupação com a situação dele.
O coração sensível de Jesus, o íntimo de sua alma, derrete sob a ira de Deus. O mesmo coração sensível teve piedade e levou Jesus a purificar leprosos, curar o surdo, o cego, o mudo e o paralítico, expulsar demônios, e oferecer compaixão às multidões perdidas e sem rumo. Este coração que nunca se endureceu ou ficou insensível, agora sangra ao ser golpeado pela implacável ira de Deus por causa da dureza do nosso coração.
O coração de Jesus sofreu com seus amigos que o traíram, negaram e abandonaram. Ele teve de lidar com inimigos que o perseguiram a cada passo, com sumo sacerdotes e líderes judeus que queriam matá-lo, com um governador romano que o entregou à vontade deles, e com multidões que o insultaram e zombaram em sua agonia na cruz. Porém, mais do que qualquer outra coisa, seu coração estava machucado porque seu Pai havia virado as costas para ele e descontado sua fúria em seu Filho unigênito, o Cordeiro de Deus que estava tirando o pecado do mundo.
Ao ver um amor tão grande em ação, que coração não amolece? Ao ver seus pecados colocados sobre Jesus e ao ver a imensa agonia e o sofrimento que ele enfrentou, quem é que não é levado às lágrimas de arrependimento, agradecimento e fé por causa do imenso coração e sacrifício do nosso Salvador?

Hora Luterana

domingo, 31 de agosto de 2014

Um momento com Deus


   Ter um momento com Deus é experimentar uma relação de paz com ele. A nossa oração a Deus é um diálogo com alguém que nos ama, ajuda e que nos tem em alta consideração. Confiando no amor incondicional de Cristo, a nossa vida reassume o sentido original que, desde a eternidade, Deus estabeleceu para a nossa existência. Aproveite todas as oportunidades que você tiver para estar com Deus em oração. Assim você poderá se aproximar do seu Criador, experimentar o seu amor nas suas tristezas e aflições, e agradecer-lhe pelas incontáveis bênçãos que ele lhe concedeu.
Oração:
   Senhor meu Deus, eu reconheço que sou pecador e estou verdadeiramente arrependido e imploro o teu perdão. Agradeço por teres enviado Jesus Cristo, que morreu por todos os meus pecados, e por causa disso tenho a certeza do perdão. Obrigado, amoroso Deus. Amém. 
Hora Luterana