"Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim" (Jo 14.6 NTLH).
A Reforma Luterana aponta unicamente para Cristo
Através dos tempo, o ser humano procurou de todas as maneiras colocar-se em evidência, especialmente em sua religiosidade. Nunca gostou da ideia de se tornar dependente de Deus. Preferiu inventar falsos deuses com os quais pudesse negociar, aos quais pudesse enganar, e que lhe deixassem no comando da situação. Foi assim no final da idade média. A religiosidade dominante deixara de apontar para Jesus Cristo que é o caminho, a verdade e a vida. Havia outros propósitos que eram alcançados por meio de uma religiosidade que não trazia mais paz e consolo aos corações.
Um monge sedento pelo consolo que somente o Evangelho de Jesus pode proporcionar encontrou na Bíblia Sagrada as palavras de conforto que ele tanto necessitava. Ao tornar-se padre, não deixou de, alegre e corajosamente, anunciar aquilo que para ele havia se tornado a grande fonte de salvação. Não dependia do fracassado ser humano alcançar sua salvação por meio de suas obras. Mas este padre, Martinho Lutero, descobrira em sua leitura bíblica que o majestoso e eterno Deus havia preparado salvação para o miserável pecador por meio de Jesus Cristo. E esta salvação não era alcançada a custa dos recursos humanos, mas oferecida graciosamente por Deus por meio da fé que ele dá através do Evangelho.
Tal ensino revolucionou a igreja da época. Motivou pecadores a se refugiarem em Cristo, que é o único caminho que nos leva a Deus. A verdade salvadora é aquela que nos é revelada na Escritura Sagrada. A verdadeira vida só se tem por meio da fé que é dada a nós pela ação de Deus Espírito Santo. O centro da religiosidade é o gracioso Deus. Mas o seu imenso amor se volta ao indigno pecador. Demos graças a Deus pela mensagem do evangelho que foi restaurada para trazer o anúncio do perdão e vida em Cristo.
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