Pela primeira vez na história, a
humanidade possui conhecimento, tecnologia e capacidade para exterminar a fome
e a miséria. Então, por que ainda há tantos famintos e miseráveis? A resposta é
vista em qualquer lugar: há poucos ganhando muito dinheiro e muitos
sobrevivendo com pouco. A ganância e o egoísmo são as raízes de tanta
desigualdade no planeta. Hoje, muitos trabalhadores vivem em condições piores
do que famílias de escravos do Império romano. Por essa razão, a exortação do
apóstolo Paulo no livro de Efésios, capítulo 6, versículo 9, vale para hoje:
todos “pertencem ao mesmo Senhor, que está no céu e trata a todos igualmente”.
No coração de Deus todos são iguais. A cruz de Cristo é democrática:
nela, o nosso Salvador derramou seu sangue e entregou sua vida para perdoar a
todos. Não importa a condição social, origem ou etnia. A cruz de Jesus é o
maior símbolo de igualdade, porque foi nela que o Salvador se colocou ao lado
de cada ser humano, compartilhando a dor de sofrer e morrer. Jesus se fez igual
a nós: aquele que não conheceu pecado carregou as nossas culpas para nos unir a
Deus (2Co 5.21).
Ter consciência de que somos todos iguais nos faz lutar para melhorar a
vida daqueles que vivem em condições piores do que a nossa. Viver a fé é
trabalhar para que a igualdade que temos em Cristo seja refletida no mundo.
Missão impossível? Utopia? Do ponto de vista humano, certamente. Mas, para Deus
nada é impossível (Lc 1.37). É ele quem nos usa para proclamar ao mundo que no
coração de Deus todos são iguais.
Cinco Minutos com Jesus
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