domingo, 2 de setembro de 2012

No coração de Deus todos são iguais

   Pela primeira vez na história, a humanidade possui conhecimento, tecnologia e capacidade para exterminar a fome e a miséria. Então, por que ainda há tantos famintos e miseráveis? A resposta é vista em qualquer lugar: há poucos ganhando muito dinheiro e muitos sobrevivendo com pouco. A ganância e o egoísmo são as raízes de tanta desigualdade no planeta. Hoje, muitos trabalhadores vivem em condições piores do que famílias de escravos do Império romano. Por essa razão, a exortação do apóstolo Paulo no livro de Efésios, capítulo 6, versículo 9, vale para hoje: todos “pertencem ao mesmo Senhor, que está no céu e trata a todos igualmente”.

   No coração de Deus todos são iguais. A cruz de Cristo é democrática: nela, o nosso Salvador derramou seu sangue e entregou sua vida para perdoar a todos. Não importa a condição social, origem ou etnia. A cruz de Jesus é o maior símbolo de igualdade, porque foi nela que o Salvador se colocou ao lado de cada ser humano, compartilhando a dor de sofrer e morrer. Jesus se fez igual a nós: aquele que não conheceu pecado carregou as nossas culpas para nos unir a Deus (2Co 5.21).

   Ter consciência de que somos todos iguais nos faz lutar para melhorar a vida daqueles que vivem em condições piores do que a nossa. Viver a fé é trabalhar para que a igualdade que temos em Cristo seja refletida no mundo. Missão impossível? Utopia? Do ponto de vista humano, certamente. Mas, para Deus nada é impossível (Lc 1.37). É ele quem nos usa para proclamar ao mundo que no coração de Deus todos são iguais.

Cinco Minutos com Jesus

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